28.7.24

Subversão: do Ideal à Prática

Em Investigação Cartesiana, evidenciou-se as mentiras rosa-cruzes por uma modalidade de apropriação compreendida por subversão, praticada por mentalidades revolucionárias que fazem com que Santa Joana d’Arc (1412-1431) seja considerada símbolo da ideologia feminista, que é uma anarquia para mulheres.
Imagem por I.A. Esteriótipo da Revolucionária.
1. Os rosa-cruzes, mentindo sobre participantes desta seita, incluem como membros Santa Tereza d’Ávila (1515-1582), São João da Cruz (1542-1591) e tantos outros. Este é o poder do qual se valeu Voltaire ao instruir “Minta, minta, minta sempre. Alguma coisa ficará” — e o pior é que fica!

2. Observe que mesmo uma rainha católica (convertida em 1654), Cristina da Suécia (1626-1689), sepultada na Basílica de São Pedro, no Vaticano, por uma questão ou outra de personalidade, talvez, acaba tendo sua memória violada por ser falsamente “venerada” por lésbicas, travestis e feministas.
O que o revolucionário faz não tem mistério: subverte o que é verdadeiro, apresentando-o como objeto de dúvida para canalizar suas vítimas às mentiras que buscam sustentar sobre as ruínas da verdade.
3. Trata-se, portanto, de inventar uma narrativa onde a Santa Igreja, agora, abriga dentre as tumbas dos santos pessoas que ela mesma “condena”. O que o revolucionário faz não tem mistério: subverte o que é verdadeiro, apresentando-o como objeto de dúvida para canalizar suas vítimas às mentiras que buscam sustentar sobre as ruínas da verdade.

4. Quando René Descartes (1596-1650) apresenta a dúvida como método (veja os links na sequência), apresenta uma forma de validar, mas que foi empregada pelos revolucionários para negar custe o que custar — assim dominando os espaços e expulsando as pessoas de bem de se estabelecerem para preservarem a verdade.
I. Substituir Deus pela razão!
II. “Gosto, logo existe”, disseram.
III. Para quem Descartes discursava?
5. E o revolucionário sempre “dialoga” da seguinte maneira: a) primeiro provoca, dizendo que uma certa coisa não procede, parece mentira; b) quem busca responder, acaba negando a negação falando algo como “você está equivocado”; c) e o provocador retruca com uma questão muito simples, qual seja, “prove que cometi um equívoco”.

6. Observe que ele não estará diante da questão, mas de sua própria pessoa: “prove que [eu] cometi um equívoco” — e o sujeito é atraído à armadilha da resposta com argumentum ad hominem. Daí é que surgem as apropriações, donde até Santa Joana d’Arc se torna apelo subvertido em vestuário de moda para feministas.

7. Exemplificando através da cultura popular, muito bem Paulo Kogos, em um podcast, precisou colocar uma garota de “onlyfans” no devido contexto a respeito de Santa Joana d’Arc, donde aquela acreditava se tratar de alguma revolucionária que pudesse lhe servir de modelo ao pondo de se comparar com ela.

8. Paulo Kogos, quem rezou junto com a moça e o povo do podcast ao qual fora convidado, certamente surpreendeu em atitude caridosa, restando-lhe somente abdicar do posicionamento sedevacantista que infelizmente acabou adotando. Mas tal exemplo só dá prova de como as ideologias saem do plano das ideias para prática.
Subestimar esse poder é prova de ignorância ou indiferença.
9. Prática que permeia o que é popular, próprio para as massas. Achar que essas coisas são próprias de círculos de filosofia é declaração de ingenuidade. Tudo isso de subversão está acontecendo em todos os cantos, consciente ou inconscientemente. Subestimar esse poder é prova de ignorância ou indiferença.
    Para referenciar esta postagem:
ROCHA, Pedro. Subversão: do Ideal à Prática. Enquirídio. Maceió, 28 jul. 2024. Disponível em https://www.enquiridio.org/2024/07/subversao-do-ideal-pratica.html.

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