17.4.24

Todo Teólogo da Libertação é Thelemita!

Ao dizer “Deus é amor”, qual o real significado? Sim, Jesus Cristo é Deus e amar é condição evangélica, mas não aos adeptos da Teologia da Libertação, cujo teor da palavra “amor” mais se relaciona com conceitos repercutidos no neopaganismo por pessoas como Aleister Crowley e Cia. Ltda.
Playground AI. Pintura a Óleo de Aleister Crowley.
1. Poder-se-ia explicar essa questão usando os termos da semiótica, mas, daí, tornar-se-ia um conteúdo complexo e cansativo, bastando as mesóclises já utilizadas. Então, primeira pergunta a fazer é como “amar”, para um católico, pode ser outra coisa além de Jesus Cristo? Fácil: relativizando.

2. Na Teologia da Libertação, provocada na América Latina por Gustavo Gutierrez, “amor” é o sentimento proporcional à percepção, dada pelos sentidos, mas sem participação necessária das virtudes cardinais e teologais, uma vez que sua projeção se dá na ideologia marxista como chave interpretativa do Evangelho.
Em verdade essa hiper sexualização é metodologia de subversão, que tem por objetivo a criação da família alternativa esterilizada, incapaz de reproduzir, seja pela própria condição do homossexual ou heterossexuais que somente aspiram a experiência material isenta de proles.
3. Imagine um sacerdote explicando a Eucaristia pela sexualidade (vice e versa) — é o que faz Frei Timothy Radcliffe, OP. Para ele, tal “amor” é a mera sensualidade, como certo bruxo disse: “Amor é a lei”. Mas qual lei? Na Tradição católica só há espaço ao decálogo, mesmo assim tendo em vista Jesus Cristo como único prisma, onde no sexto mandamento está incluída a sexualidade humana, sobretudo a vocação à castidade ou aprendizagem do domínio de si: “ou o homem comanda as suas paixões e alcança a paz, ou se deixa dominar por elas e torna-se infeliz.” (CIC 2339). Talvez você esteja se perguntando: “quando o marxismo foi tão sexualizado assim?”. Em verdade essa hiper sexualização é metodologia de subversão, que tem por objetivo a criação da família alternativa esterilizada, incapaz de reproduzir, seja pela própria condição do homossexual ou heterossexuais que somente aspiram a experiência material isenta de proles. E a Teologia da Libertação, que foi idealizada por uma “preferência ao pobre”, passou preferir as minorias por inércia às estratégias subversivas, incluindo as causas ideológicas como parte do problema a sustentar. Assim sendo, trata-se de movimento revolucionário, incapaz de se ater as condutas tradicionais, mesmo que ditadas por Deus, bastando aos adeptos dessa vertente estarem bem com aqueles pecados de estimação.

4. Falando em pecado de estimação, Aleister Crowley é o responsável por disseminar, inclusive em âmbito muito próximo a cardeais católicos (na Máfia de São Galo) a máxima da “Lei de Thelema”, qual seja, “Faze o que tu queres há de ser o todo da Lei. Amor é a lei, amor sob vontade. Não há outra lei além de Faze o que tu queres”.

5. Voltando à sexualidade antes de tratar da “Lei de Thelema”, observe que conduzir as pessoas ao irracional é afastá-la da própria Igreja Católica, cuja fé se revela também no estudo, seja de início ou depois, quando o cristão começa a conhecer o mistério de Jesus Cristo e amar como ele amou dentro da Tradição, Magistério e Sagradas Escrituras.

6. Enquanto “Faze o que tu queres” é a premissa maior, “Amor é a lei, amor sob vontade” é a premissa menor, donde se conclui “Faze o que tu queres há de ser o todo da Lei”. Em um sistema relativista, havendo vontade (da parte, se única, ou mútua entre pares e grupos), qualquer coisa que for dita ou feita como sendo “amor” se torna certa. Se Frei Timothy Radcliff, OP, acredita ser possível legitimar o pecado e ainda assim sustentar as relações existentes entre o Velho e Novo Testamentos naquilo que foi dito por Deus/Verbo “Sede santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo.” (Lv 19, 2), e, “Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito.” (Mt 5, 48), então sua chave de interpretação das Sagradas Escrituras é menos Karl Marx e mais Aleister Crowley. Inclusive, adeptos daquele “sacerdote” da Ordem dos Pregadores (talvez ele próprio) poderão dizer que essa perfeição no Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Mateus, tem a ver com questões materiais da criação do homem e mulher (apontando “imagem e semelhança”, certamente), incluindo a (homo)sexualidade (intrinsecamente desordenada, conforme o Catecismo da Igreja Católica), porém, o que é que vão falar ao verem que não passa da forma já declarada na Torá, no Livro de Levítico, e que o Nosso Senhor afirma ao explicar “Não julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição. Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça uma iota, um traço da Lei.” (Mt 5, 17s).

7. Na Suíça, segundo Taylor R. Marshall em “Infiltrados”, existe um legado histórico de comunismo, onde Vladmir Lênin, ajudado por Fritz Platten, comunista e maçom (embora “católico” cismático — destino de todo os thelemitas), natural da comuna de São Galo, influenciou por mais de uma década aquela região antes de voltar à Rússia em 1917, quando o Tzar Nicolau II renunciou ao trono. Também Aleister Crowley colocou sua influência à disposição numa cidade muito próxima, Appenzell (são 56min de bicicleta de Appenzell até São Galo), especialmente para transmissão dos rituais de magia-sexual, onde parte da controvérsia é delineada e o motivo da famigerada máfia do clero possuir membros pedófilos, como é o caso do homossexual Theodore Edgar McCarrick, ex-cardeal destituído pelo Vaticano no pontificado de Papa Francisco (por ele ter cometido abusos sexuais e certamente mentido com relação a questões que envolviam o Papa Bento XVI, como será publicado o problema da “Nota Bene” logo, logo, neste Enquirídio). Basta, agora, entender que naquele pequeno espaço de terra suíço estão as sedes da falsa igreja católica (gnóstica) da Ordo Templi Orientis ou O.T.O., dedicada a propagação da Lei de Thelema, e o Conselho de Conferências de Bispos Europeus, cujos ex-presidentes, cardeais Basil Hume (1979-1986) e Carlo Maria Martini (1086-1993), também fizeram parte daquela máfia ou grupo de ideais relativistas em benefício das mesmas minorias suportadas pelo Frei Timothy Radcliff, OP, atualmente.

8. Quando você, caro leitor do blog Enquirídio, observar um “católico” da Teologia da Libertação defendendo as ideologias homossexuais como “matrimônio entre homens ou mulheres”, mudança de sexo, hiper sexualização de crianças e o escambau, culpe a Máfia de São Galo — Aleister Crowley era apenas um gaiato nisso tudo.
Basta seguir a relativização para encontrar seus principais mananciais, seja no tempo ou no espaço. Nada fica encoberto quando se procura a verdade.
9. Todo teólogo da libertação é thelemita! De onde viria essa coisa toda de relativismo no clero da Igreja Católica? E a homossexualização do clero em um ocidente emasculado? Casualidade? Basta seguir a relativização para encontrar seus principais mananciais, seja no tempo ou no espaço. Nada fica encoberto quando se procura a verdade.
    Para referenciar esta postagem:
ROCHA, Pedro. Todo Teólogo da Libertação é Thelemita! Enquirídio. Maceió, 17 abr. 2024. Disponível em https://www.enquiridio.org/2024/04/todo-teologo-da-libertacao-e-thelemita.html.

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