Perder-se da realidade talvez seja sintoma tácito da sociedade moderna, observada pelas relativizações das relações sociais ou mesmo desta com meros objetos. Entender este fenômeno é difícil, porém, tentativas são necessárias, sobretudo para logo encontrar uma solução plausível.
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| Jean-Honoré Fragonard. As Boas Chances da Escarpolette. |
1. No podcast apresentado a perda da realidade é abordada na perspectiva semiótica, levando em consideração os fatores da Gestalt e comportamentais que incidem sem participação necessária da consciência, motivo pelo qual real e abstrato, embora tangível, trespassam o paradoxo da relação sem factibilidade.
2. Análise muito rápida que serve à compreensão da desassociação entre coisa e a relação com ela. Noutros termos, exemplifica como o povo simplesmente deixa de perceber a realidade projetada em um bovino qualquer ao consumirem sem qualquer consciência uma bandeja de carne, deixando de relacionar esta com aquele.
3. Não é uma apologia ao veganismo ou qualquer outra ideologia abstencionista, mas daí, desta superação da realidade tendo em vista o processamento ou industrialização, mesmo assim como exemplo mais factível possível, certamente é possível obter informações que servirão ao menos como base reflexiva para outras questões.
Para referenciar esta postagem:
ROCHA, Pedro. A Perda da Realidade.
Enquirídio. Maceió, 28 mar. 2022. Disponível em https://www.enquiridio.org/2022/03/a-perda-da-realidade.html.
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