14.10.23

Pacto do Hamas de 1988

“Israel existirá e continuará a existir até que o Islã o oblitere, assim como obliterou outros antes dele.” (Imã Hassan al-Banna, fundador da Irmandade Muçulmana, donde surgiu o Hamas, Hezbollah e Al Qaeda). Assim se inicia um grave artigo deste Enquirídio acerca da guerra em Israel.
Said Tahseen. Saladino e Guy de Lusignan Após a Batalha de Hattin em 1187.
1. Esta curta declaração do Imã Hassan al-Banna inaugura o Pacto do Movimento de Resistência Islâmica de 18 de agosto de 1988, que tem no Islã os “pontos de partida ideológicos” do que se diz por “Movimento de Resistência Islâmica”, uma das alas da Irmandade Muçulmana na Palestina.
2. Segundo o “Artigo Oitavo” do “Pacto do Hamas de 1988”, “Allah é seu alvo; o Profeta é seu modelo, o Corão sua constituição: a Jihad é seu caminho e a morte por causa de Allah é o mais elevado do seus desejos”. Logo, isso tudo apoia seu artigo 28: “Israel, o judaísmo e os judeus desafiam o Islã e o povo muçulmano. ‘Que os covardes nunca durmam’.”.

3. Mas não falam apenas de judeus, como consta: “Sob a asa do Islã, é possível que os seguidores das três religiões – islamismo, cristianismo e judaísmo – coexistam em paz e tranquilidade uns com os outros. Paz e sossego não seriam possíveis a não ser sob a asa do Islã. A história passada e a história presente são a melhor testemunha disso”.

4. Então o Hamas, designando-se “movimento humanista”, noutros termos, observando o artigo 31 do pacto, somente aceitaria a existência do judaísmo ou cristianismo se condicionados às vontades muçulmanas, uma vez que passaria a governar uma teocracia jihadista, que por aquilo mesmo que diz, tem por memória uma história de rancor.

5. Rancor que consta no artigo 13 do pacto ao citar o Corão: “Mas os judeus não ficarão satisfeitos contigo, nem os cristãos, até que sigas sua religião; diga: A direção de Allah é a verdadeira direção. E [...], se seguires seus desejos, depois do conhecimento que te foi dado, não encontrarás nenhum patrono ou protetor contra Allah (Al-Baqarah, 120)”.
6. Como o cristão, que é por definição católico, também não vai substituir a revelação de Deus em Jesus Cristo por uma adequação impositiva da Irmandade Muçulmana, roga-se, portanto, segundo o Catecismo da Igreja Católica, “A Legítima Defesa”, para que todo batizado entenda que não existe acordo por parte dessa jihad.

7. Toda luta, segundo o “Pacto do Hamas de 1988”, tem por inimigo o sionismo: Maçonaria, Rotary Clubs, Lions Club... Isso pode parecer confuso, mas não erra de todo ao dizer que estavam por trás das revoluções (francesa, comunista entre tantas), especialmente na culminância de um poder global, como de fato há na Organização das Nações Unidas – ONU.

8. “As atividades nazistas sionistas contra nosso povo [...]”, como está no artigo 31 do “Pacto do Hamas de 1988”, assim como toda cognição do sionismo se baseia em um documento, que foi por Adolf Hitler posto como ponto contra os judeus, chamado “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, muito ao estilo da “Instrução Permanente da Alta Venda”.
Legitimar sua existência é precedente para ideologias de supremacia como Klu Klux Klan ou Panteras Negras (novamente em ascensão).
9. As motivações do Hamas frente ao globalismo, mesmo que busque uma legitimação em contextos históricos verídicos, jamais seriam de Deus, muito menos humanista. Legitimar sua existência é precedente para ideologias de supremacia como Klu Klux Klan ou Panteras Negras (novamente em ascensão).
    Para referenciar esta postagem:
ROCHA, Pedro. Pacto do Hamas de 1988. Enquirídio. Maceió, 14 out. 2023. Disponível em https://www.enquiridio.org/2023/10/pacto-do-hamas-de-1988.html.

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