20.10.23

Um Deus para Orbitar a Ciência

Os conceitos físicos presentes neste artigo serão absurdamente simplificados para demonstrar o problema do fenômeno da “decorrência acadêmica”, que tendo por objetivo inicial uma certa coisa, resulta noutra, mas que a legitima e confere determinados patrocínios, capazes de distorcer aquela primeira intenção.
Robert Hannah. Mestre Isaac Newton em seu Jardim em Woolsthorpe.
1. Abordar-se-á adiante algumas questões do programa “Studiositas” do Padre Paulo Ricardo, que por vez tenta avistar assuntos científicos, quando parece implicar com pessoas como Isaac Newton e Cia. Ltda., incluindo seus postulados, embora aponte um fenômeno, cujo teor será apresentado da maneira mais didática possível nos parágrafos seguintes.

2. Embora um conceito da física possa não trazer a descrição da realidade, segue como válido por ser aplicável na produção de benefícios à sociedade. Significa que mesmo sem conhecerem, exempli gratia, a(s) causa(s) da gravidade, percebem-nas, comprovando seus efeitos práticos por diversos experimentos científicos e equações matemáticas.

3. As “decorrências científicas” são justamente os aproveitamentos tangíveis e inegáveis à sociedade, porém, advindos duma realidade que não necessariamente a ciência conhece e consiga descrever, como é o caso da gravidade, que por natureza pressupõe outra coisa que faça com que ela possa existir, embora explicada através de hipóteses.

4. Verdade que aquilo que foi convencionado por gravidade é realmente conhecido. Não à toa foguetes são lançados por tal conhecimento. Mas ela não é uma convenção aplicável de maneira universal, pois em certa proporção, aqueles experimentos científicos e equações matemáticas não são aplicáveis.

5. Assim sendo, embora o entendimento convencionado sobre gravidade enquanto consequência permita o lançamento de foguetes, ainda carece a ciência justamente da compreensão acerca da realidade primeira donde ela deriva, motivo pelo qual sempre termina numa nova hipótese, que por mais aceita que seja, ainda não condiz com o real.
Então, aquilo que causa a gravidade, em um primeiro momento, termina virando conjecturas inteligentes, mas não refletem as exigências científicas, pois estas demandam a comprovação.
6. É que a realidade, sobretudo pelas inovações, ou seja, criações humanas, termina sendo produto de convenção, conforme abordado em Instruções ao Pensador V. Então, aquilo que causa a gravidade, em um primeiro momento, termina virando conjecturas inteligentes, mas não refletem as exigências científicas, pois estas demandam a comprovação.

7. Observe que aquilo que causa a gravidade pode ser a tal “matéria escura” ou mesmo a polêmica “entropia”, “bagunça primordial” – que é uma maneira de dizer que tudo se autocriou. Então, neste ponto, parece ser objetivo da ciência da conjectura encontrar uma justificativa universal plausível para que tudo não dependa da metafísica.

8. Porém, aquilo que dizem não praticar, ou seja, as concepções metafísicas, é o que mais têm feito – e o Padre Paulo Ricardo expõe que o que querem é mover o dogma da realidade primeira de um canto para outro por meio das convenções científicas, mas não fazendo ciência! Nada disto é novo para este Enquirídio.
[...] conceber uma realidade própria implicaria [...] dobrar o universo em direção de apenas uma vontade.
9. Em Limites da Co-Criação Quântica (desarquivamento de 2019), “[...] conceber uma realidade própria implicaria [...] dobrar o universo em direção de apenas uma vontade” – e o autor deste blog volta à Igreja Católica notando na mecânica quântica os limites de Deus ao uso da razão natural e a intenção anticristã de parcela acadêmica à convenção relativista.
    Para referenciar esta postagem:
ROCHA, Pedro. Convenção Gravitacional. Enquirídio. Maceió, 20 out. 2023. Disponível em https://www.enquiridio.org/2023/10/convencao-gravitacional.html.

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