Após ouvir o Lado A, nota-se de longe o empreendimento de afastamento da Doutrina Católica através dos postulados da filosofia perene, que por uma espécie contemplação tépida, mesmo assim deveras esotérica, infiltra-se no cristianismo para conceder uma permissividade jamais legada por Nosso Senhor.
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James Williams Glass. Ricardo I em Marcha para Jerusalém. |
1. Este é o segundo podcast e conclusão daquilo que foi iniciado em
Filosofia Perene (Lado A). Através do áudio a seguir é possível perceber como séculos de distância nada significam ao se tratar de ideia, capaz de cruzar o tempo, de uma forma ou de outra, especialmente ao permitir ao homem uma sensação de liberdade e completude paralela a Deus.
2. Assim é que a filosofia perene ou perenialismo filosófico, como de fato deveria ser chamado, consegue conceber até mesmo uma interpretação que possibilita a coexistência de religiões como sendo todas idênticas e dotadas da mesma capacidade de se conectarem a Deus ou mesmo serem-No integralmente! Absurdo?
3. Então, através da filosofia perene, poder-se-ia ir diretamente ao Pai, mas sem qualquer intermédio, motivo pelo qual judeus e muçulmanos descartam sumariamente a possibilidade de Jesus Cristo possuir qualquer divindade – avalie ser parte da Santíssima Trindade. Resumindo: exortar o perenialismo é atirar no próprio pé. Significa que qualquer pessoa que vislumbrou nesta concepção uma possibilidade filosófica ao atingimento da razão pretendida é automaticamente um subversor perenialista? Claro que não! Porém, valer-se dessa ideia é arriscado, principalmente para quem ainda não possui uma identidade católica firmada ou se incline ao intelectualismo em detrimento da Tradição, incluindo seu catecismo.
Para referenciar esta postagem:
ROCHA, Pedro. Filosofia Perene (Lado B).
Enquirídio. Maceió, 23 mai. 2022. Disponível em https://www.enquiridio.org/2022/05/filosofia-perene-lado-b.html.
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