17.2.25

Não Adorar a Jesus Cristo? — C.I. #06

Deparei-me com um vídeo curto de Patrícia Alves, mas sem acreditar, terminei vendo outros, porém, idênticos em intenção: atacar a Igreja Católica. Então, com muito respeito, pretendo nesta Carta Inquirida fazer um breve alerta: cuidado com o fermento dos fariseus que cresce na internet.
1. Assim como Patrícia Alves, tantos outros possuem uma interpretação particularizada da fé, valendo-se eles de quaisquer bibliografias que contrariem a Igreja Católica e possam “provar” que ela não deveria ter existido, judaizando a crença a partir de Jesus Cristo, igualmente os heréticos ebionitas, tratados assim desde os primeiros séculos.
2. Exemplificando, ela diz que Nosso Senhor, quem disse para São Filipe “Quem me vê a mim vê o Pai”, conforme o versículo nove do capítulo oito do Evangelho de Jesus Cristo Segundo São João, jamais podia receber culto de latria (adoração) por ser reservada somente ao Deus Pai, mau interpretando este evangelista ao ler Jo 17, 3.
3. Como uma filha que rejeitou orientação materna, quantas pessoas não cometem graves equívocos e deturpam as verdades da fé apenas por negarem a Igreja Católica? Negação que muitas vezes cresce, tornando-se em ódio, onde, deixando de acreditar, acredita, ironicamente, crer mais do que os outros, sendo a melhor dentre todas.
4. Certamente Patrícia Alvez não pensa que ataca a Igreja Católica ao acreditar que defende aquilo que crê. Mas sua crença põe Jesus Cristo em pé de igualdade com Moisés e Maomé, pois se para Ele não deve ser prestado o culto de latria (adoração), então a Torá e o Corão acabam mais corretos do que os textos do Novo Testamento.
5. Então ela volta aos semitas como um todo para justificar a crença que adotou, que pode ser dela, somente, como é para todo protestante que não compreende o momento histórico no qual se baseiam suas heresias para divergirem da Igreja Católica. Metem-se em grandes perigos ao trilharem no profano, mas por acharem ser sagrado.
6. Acaso São Paulo cometeu equívocos na carta feita aos hebreus, uma vez que afirma, por exemplo, que até mesmo os anjos adoram o Primogênito de Deus? E o próprio São João ao dizer “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus”, erra? Negar estas coisas acaba revelando uma descrença na Santíssima Trindade.
7. Os protestantes, congregados ou não em uma seita (Igreja é que não é), valem-se de anacronia, sinédoque, interpolação dentre outras, no intuito de fazerem suas exegeses, culminando em interpretações inconsistentes, porém, convenientes às paixões que têm mediante os efêmeros ditames da casualidade, mas que morrem com o tempo.
8. Negam aos poucos a Santíssima Trindade, separando o Espírito Santo de Jesus Cristo e Deus de tudo para que Ele seja como na Torá e o Novo Testamente seja interpretado segundo o Antigo Testamento (Tanakh, conforme o cânon judaico), donde a visão beatífica seja precipitada tão somente por conta dos protestantes já se verem salvos na terra.
9. É o antropoteísmo do qual se esquivam de conhecer ao preferirem a soberba da revolução do “eu” ao invés do real culto a Deus na Fé, Esperança e Caridade. Também é o academicismo, que faz das grosserias de Richard Dawkins um parâmetro exegético, sobrando-nos, sobre estas pessoas, orar por elas, sem mais, nem menos.
    Para referenciar esta postagem:
ROCHA, Pedro. Cartas Inquiridas #06. Enquirídio. Maceió, 17 fev. 2025. Disponível em https://www.enquiridio.org/2025/02/nao-adorar-jesus-cristo-ci-06.html.

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