30.8.22

Obscuridades Judaicas: Fragmento A

Antes de começar a leitura deste artigo, entenda que não existe um motivo em específico ao levantamento aqui empreendido, sendo, conforme se perceberá, abordadas constatações de pesquisadores que por sorte ou azar se depararam com uma realidade paralela, mas que tem repercutido na atualidade.
Isidor Kaufmann. Dicutindo o Talmud.
1. Direto ao ponto, Monsenhor Henri Delassus em “Notas e Documentos Relativos aos Judeus” da terceira edição do livro “A Conjuração Anticristã”, publicada pela Castela em 2021, rememora as opiniões de Edouard Drumont, responsável por chamar a atenção em França acerca da “influência dissolvente” dos judeus, apontando quão estranhos eram perante território, religião, idioma e tradições francesas, mas que, mesmo assim, tornaram-se “preponderantes” ao se valerem de certo poder doado pelos próprios franceses para culminarem na corrupção da civilização no intuito de aniquilá-la em um futuro não tão distante – assim escrito em 1910.

2. Verdade seja dita: ao longo do tempo, franceses têm apresentado comportamentos de automutilação, sintoma constante naqueles que sofrem com depressão e tendências suicidas, sobretudo por não conseguirem sustentar sua herança cultural ao permitirem que populações extremistas e antiocidentais dominassem o contexto nacional. Apenas para ilustrar a situação, praticamente 20% (vinte por cento) das crianças nascidas em França, segundo o Institut National de la Statistique et des Études Économiques – INSEE, possuem sobrenomes árabes. Se os nascimentos se deram na totalidade em famílias muçulmanas, próxima geração assim vai ser majoritária no território francês em pouco tempo, estabelecendo sem dúvida um Estado compatível com o Islã e a Sharia. Segundo matéria do The Washigton Times que divulga um estudo do economista Charles Gave, presidente da Gavekal Research, enquanto a taxa de natalidade se encontra estimada em 1.4 (1.9 oficialmente) por mulher francesa, dentre as muçulmanas os números oscilam em 3.4 até 4.0. Em cálculo básico, por exemplo, nem que três francesinhas conservadoras quisessem, conseguiriam superar a fertilização islâmica, especialmente pela poligamia fomentada religiosamente através da prática do Alcorão. Recordando profecias não tão distantes, Muammar al-Gaddafi já havia falado em audiência na Líbia em 2006: “existem sinais de que Alá garantirá vitória na Europa sem espadas, sem armas, sem conquistas. Os 50 milhões de muçulmanos da Europa a tornarão um continente muçulmano em poucas décadas”. As estimativas econômicas fundadas em informações demográficas é que a islamização do espaço francês esteja prevista para 2057. Muitos outros fatores coadunam com tais questões, mas não são oportunas ao presente levantamento.
3. Quando Monsenhor Henri Delassus apresentou inicialmente a problemática judaica de outrora em “A Conjuração Anticristã”, poderia ter causado no leitor um estado de desconfiança sumaríssima sem que ele possuísse outras apurações históricas para confrontar. Assim é que o núcleo do assunto restou verificado, inicialmente, noutras obras de caráter arqueológico e filológico, sobretudo a respeito do indiferentismo de um povo ao se instalar em regiões alheias – culturalmente falando. Sabe-se desde as tradições e aferidas por grandes investigações arqueológicas e filológicas que descendem dos semitas os hebreus e árabes, donde estes, depois da unificação islâmica, tornaram-se muçulmanos quase no total, tornando-se aqueles os judeus de agora. Porém, surpreendentemente um modus operandi de cultura de passado semítico sobreveio com semelhanças aos desdobramentos dos últimos séculos, especialmente na região europeia, historicamente afamada como palco para guerras, precisamente pelas ações subversivas, capazes de desfigurarem civilizações inteiras.

4. Na antiguidade mesopotâmica os possíveis seminômades já se concretizavam em civilizações, donde uma das primeiras é conhecida por Suméria. Segundo Federico A. Arborio Mella em “Dos Sumérios a Babel”, publicado pela Hemus (disponível apenas em alfarrábios), enquanto os sumérios cultivavam a região, semitas vizinhos migravam. Pierre Lévêque na primeira edição de “As Primeiras Civilizações”, publicada pela Edições 70, atesta tal cultura em comparação aos movimentos migratórios semíticos, embora seu vocabulário não fosse propriamente sumeriano, conforme achados arqueológicos. Estudos antropológicos confirmaram a fusão entre os sumérios e semitas, embora os registros evidenciassem numa determinada época que sumérios constituíam somente a realeza daquela sociedade, restando como súditos a maioria semita. As cidades sumérias não possuíam contenções e precisavam de mão-de-obra. Como seu povo não queria laborar, empregaram os semitas das redondezas, abrindo o processo de semitização e originando os acádios – igualmente a islamização em França. Dom João Evangelista Martins Terra, S.J., abordando a problemática na primeira reimpressão de “O Deus dos Semitas” em 2017 pela Loyola, assevera a situação ao concluir que durante a metade do terceiro milênio antes de Cristo “os semitas de Acad impuseram sua hegemonia sobre a Suméria”, todavia, preservando suas cidades, cultura e divindades.
Longe de traçar um panorama técnico, mas não querendo se eximir de explicar o mínimo possível, quanto mais suscetível for uma civilização aos ditames dos mercados que lhes são exteriores, pior será o poder de concretização de políticas nacionais realmente voltadas aos concidadãos.
5. Monsenhor Henri Delassus expondo a “influência dissolvente” dos judeus em França e Dom João Evangelista Martins Terra, S.J., remontando quando os semitas “impuseram sua hegemonia” na Suméria, mesmo abordando histórias separadas por aproximadamente 4.500 anos, remontam um modus operandi semelhante, especialmente controlado por instituições de capital privado, consoante constatação de Federico A. Arborio Mella. Embora os interesses do Estado fossem próprios, intenções autônomas eram implantadas paralelamente, gerando revoltas e fomentando conflitos constantes – isto tudo resumidamente para evitar trazer aspectos religiosos que também se relacionam nesses contextos. Neste ponto, alguns podem pensar que são ilações marxistas, sobretudo pelo medo instaurado na cultura ocidental. Todavia, analisando o decaimento dos sumérios, percebe-se um problema que não parece em aspecto nenhum diferente do contexto contemporâneo, quando os bancos ou grandes empresas exploram as nações em prejuízo da população, promovendo revoluções e insatisfações pelo sistema político vigente. Longe de traçar um panorama técnico, mas não querendo se eximir de explicar o mínimo possível, quanto mais suscetível for uma civilização aos ditames dos mercados que lhes são exteriores, pior será o poder de concretização de políticas nacionais realmente voltadas aos concidadãos. Se um Leviatã já assusta, imagine o monstro que poderia devorá-lo. Como o tema marxismo é sensível, apenas para alertar, Karl Marx tem sua origem por direito no judaísmo. Aprendeu em comunidades judaicas e explorou concepções que definham aqueles que são contrários a luta pela Torá, mesmo que baseada em um Talmude obscuro. Se tiverem de subverter suas leis para tornarem sua religião soberana no planeta, mesmo que adaptando ela aos subterfúgios maçônicos em proveito da usura de todos os tempos, provavelmente assim o farão – muitos, mas não todos. Cuidado!

6. Existe um curioso livrinho, publicado em primeira edição pela Edipro em 2014, intitulado “Do Governo dos Judeus à Duquesa de Brabante”. Na verdade, trata-se de carta de São Tomás de Aquino (1225-1274) em resposta a questões pertinentes as políticas econômicas daquele ducado. Em um artigo sobre como cobrar dos judeus, conforme é dividido o documento, consta a seguinte expressão: “que os judeus de vossa terra parecem não ter nada senão o que adquiriram pela perversidade da usura”. Neste ponto, convém explicar que usura, noutros termos, significa a cobrança pela utilização do capital, ou seja, os juros. Assim é que o Estado perverte sua essência, pois como devedor, termina cedendo a determinados favores para compensar o acúmulo de dívidas, sejam simples ou compostas. Entretanto, aquele que confere o Código da Lei Judaica Abreviado (Kitsur Shulchan Aruch), depara-se no primeiro volume, como fora publicado pela Maayanot, com leis restritivas e punitivas emanadas diretamente da Torá ao proibirem e condenarem capitalização por operações financeiras. Então, quais seriam os povos históricos com requintes subversivos que descendem da Tribo de Judá, mas que ignoram as leis de Deus? Seriam apenas uma grande confusão as constatações apresentadas?
Segundo Dom Henri Delassus, talmudistas possuem regramentos que praticamente elevam os judeus ao "patamar de semideuses" enquanto os demais mereceriam a morte como pena se os agredisse, trazendo constatações aproximadas as do professor da Universidade de Praga, Auguste Rohling.
7. Acontece que existe uma parcela judaica que não segue mais a Torá, dando espaço ao Talmude, espécie de coleção de posições políticas, religiosas, jurídicas, éticas etc. com respostas a questões diversas. Certamente a materialidade de qualquer alegação depende da devida apreciação dos textos que são deveras inacessíveis, apesar de versões on-line existirem. Segundo Dom Henri Delassus, talmudistas possuem regramentos que praticamente elevam os judeus ao “patamar de semideuses” enquanto os demais mereceriam a morte como pena se os agredisse, trazendo constatações aproximadas as do professor da Universidade de Praga, Auguste Rohling. Verificando as asserções do livro “Le Juif Selon le Talmud”, precisamente nas páginas 91 e 92 do capítulo sobre a “Corruption de la Doctrine”, observa-se em francês: “C'est pourquoi une âme de juif est plus chère et plus agréable à Dieu que toutes les âmes des autres peuples de la terre, ca les âmes de ceux-ci viennent du diable”. Traduzida ao português: “É por isso que uma alma judaica é mais querida e mais agradável a Deus do que todas as almas dos outros povos da terra, porque as almas destes vêm do diabo”. Na referência disponível no rodapé há um apontamento aos comentários rabínicos, porém, dificílimos de encontrar digitalmente, apesar de na obra de Flavien Brenier, qual seja, “Les Juifs et le Talmud”, idêntica citação é possível de confirmar, mas não diretamente na fonte hebraica.
8. Apesar do difícil acesso, outras questões trazidas por Monsenhor Henri Delassus puderam ser comprovadas diretamente no Talmude, dentre algumas constantes em “A Conjuração Anticristã”, destaca-se na obra: “Um judeu é da substância de Deus; e um não-judeu que fere um judeu merece a morte”. Embora seja abordado por Auguste Rohling em “Le Juif Selon le Talmud”, pareceu mais rápido tentar encontrar tal citação em excertos de “Les Juifs et le Talmud” de Flavien Brenier, mais bem organizada, sobretudo ao transcrever em francês: “um goï [no-juif] qui frappe um juif métrie la mort”. Traduzindo ao português: “um gói [gentio] que bate em um judeu merece a morte”. Seguindo a referência presente no rodapé da página 63 do volume original estudado, atesta-se as correlações talmúdicas no Sanhedrin, folha 58b. Assim sendo, Rabbi Hanina diz que “um gentio que bate em um judeu está sujeito a receber a pena de morte”. Adiante, buscando outras verdadeiras denúncias que possam ser constatadas na fonte hebraica, encontra-se também presente nesta derradeira publicação uma afirmação completamente absorta, mas que poderia justificar a sentença promulgada no sinédrio: “Les Juifs sont plus agréables à Dieu que les Anges”. Em tradução literal: “Os Judeus são mais agradáveis a Deus que os Anjos”. Alegação autêntica identificada no Chullin, folha 91b. Desta vez uma Gemara faz sua explicação: “o povo Judeu é mais querido pelo Santo Único, Bendito seja Ele, do que os anjos ministradores”. Trechos que apontam a preocupação de católicos e evidentemente de qualquer civilização cristã, sobretudo quando em maioria.
9. Em 1290 foi o rei Eduardo I que iniciou a expulsão dos judeus da Inglaterra, seguido por demais soberanos europeus nas próximas décadas. Aqueles que ficavam, convertiam-se ao cristianismo, sendo certa uma das origens da infiltração dos conceitos talmúdico em determinados conteúdos católicos, especialmente quando abordam teologias cismáticas. Certamente, Rabbi Hanina, mesmo havendo outros de mesma alcunha, viveu em tempos bem anteriores a iniciação das expulsões. Portanto, significa que seu pensamento a respeito da condenação à morte aos gentios que agredissem os judeus, principalmente por sua superioridade constatada no Talmude, emergiu muito antes de um soberano inglês, francês ou mesmo português tomar alguma iniciativa contra esses semitas, sendo tal ira uma fatal confirmação de um povo em pesada cólera. Embora as histórias judaicas tentem colocar a situação dos expulsos em decorrência da prática religiosa e o poder que tinha na conversão de cristãos na Europa, notadamente a grande mácula na narrativa é flagrada pelo próprio modus operandi voltado à segregação de indivíduos, donde mesmo um convertido, embora aceito em um Tribunal Rabínico (Bet Din), especialista em Halachá (Lei Judaica), continua apartado das gerações até seu patriarca, sendo apenas um “Filho de Deus”, pois, para eles, somente os nascidos de judias detém as condições legítimas no judaísmo, restando aos demais a dignidade dada na Torá contra repressões e enganações, sendo-lhes dado amor, porém, como ordem de Deus para aqueles que são aceitos, quando passam a serem tratados por hóspedes da religião. Tzvi Freeman, rabino ortodoxo, deixa claro uma coisa: “Antes de mais nada, não existe isso de conversão ao judaísmo. Na verdade, não há uma palavra para conversão na linguagem da Torá”. Adiante, confirma suspeitas a respeito do processo da perda de identidade semítica e o caráter religioso da fé: “Entenda isso de uma vez: Existe a Torá e existem judeus. Sem ismos. Nenhuma religião. Somente nós, judeus, nesta luta para ficarmos apegados à Torá”. Para quem puder e quiser seguir sua leitura, resta em plena justificação as investigações do Monsenhor Henri Delassus em “A Conjuração Anticristã”. Todavia, registre-se de imediato que ninguém escapará do julgamento de Nosso Senhor se desejar causar alguma ofensa às pessoas de outras crenças. Para isso cabe o poder da oração e o justo empreendimento da razão no intuito de servir em benefício de todos os semelhantes, assim criados por Ele. Como dito, inexistem motivos específicos para esta exposição. Mesmo que errada esteja, todas as fontes postas estão certas, salvo se forem tidas como equívocas ou imprecisas – mas daí vai ser necessário a refutação acadêmica de teses de doutorado em áreas muito específicas que demandam formações vastíssimas e décadas de contato com materiais complexos.
    Para referenciar esta postagem:
ROCHA, Pedro. Obscuridades Judaicas: Fragmento A. Enquirídio. Maceió, 30 ago. 2022. Disponível em https://www.enquiridio.org/2022/08/obscuridades-judaicas-fragmento-a.html.

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