22.5.24

Mídia X Papa

Existe muita desinformação a respeito da Igreja Católica sendo transmitida como se fosse informação, prejudicando a compreensão e o discernimento de fiéis no mundo inteiro. Assim sendo, pretende-se neste artigo ajudar a entender como o cristão pode estar bem-informado acerca da fé.
Raúl Berzosa. Papa Francisco.
1. Precisa-se, de imediato, distinguir o que é informação e o que não é. Ao católico, quando o Romano Pontífice se pronuncia, informa com precisão acerca da fé. Porém, aquilo que corre às soltas e contradiz a orientação pontifícia só desinforma. Assim sendo, o que é necessário para estar bem formado como bom cristão?

2. Primeiro, entender que nem sempre uma informação consegue alcançar sua maturidade de imediato. Depois, observar como o Papa Francisco, atualmente, matura os dados com o passar do tempo, corrigindo ou aperfeiçoando aquilo que por ele foi dito, seja direta ou indiretamente, quando faz por meio de um Dicastério, por exemplo.

3. As questões tendem à clareza ao invés de obscuridades — e a história de dois mil anos da Igreja Católica é prova disto! Entretanto, sempre há aqueles que preferem a teimosia no imediatismo e o engessamento da informação para continuarem “certos” diante de um “erro”, mesmo que “corrigido”.

4. Exemplificando, na Fiducia supplicans, pareceu que poderiam abençoar as relações pecaminosas (casais irregulares ou de mesmo sexo). De fato, está lá no ponto 39 do documento uma tremenda obscuridade, mas que não poderia jamais ser entendida daquela maneira, pois seria o mesmo que ignorar os desígnios de Deus.
5. Sobre esses desígnios de Deus é que o Papa Francisco vem explicando: que não existem bençãos aos casais irregulares ou de mesmo sexo, mas tão somente às pessoas particulares. Em entrevista ao programa “60 Minutes” da CBS News, observe como ela não está para informar. Muito pelo contrário! Tenta apenas inflamar com desinformações.
6. Inflamar com desinformações ao incluir cenas no vídeo da entrevista, mostrando sacerdotes (desobedientes) abençoando casais homoafetivos, enquanto a entrevistadora trazia justamente a Fiducia supplicans como base para perguntar ao Romano Pontífice o motivo dessa “grande mudança”, mas sem mencioná-la de propósito, lógico!

7. Toda essa inflamação com desinformações é reveladora: depois dessas explicações pontifícias, aqueles que continuam achando ser possível abençoar casais irregulares ou de mesmo sexo, precisam ser evitados até que venham a ser corrigidos — o que não é tão simples, dado a tanta teimosia! Valeria a leitura desses dois artigos baixo:
8. Também, aqueles que acreditam estar o Papa Francisco errado ao ponto de figurar tão somente como objeto de oração, certamente não desejam uma teologia aplicável, acessível, sobretudo às pessoas que buscam retornar à Igreja Católica, mas que trazem consigo as sequelas de um mundo que viola a alma humana.
Estás intranquilo. — Olha: aconteça o que acontecer na tua vida interior ou no mundo que te rodeia, nunca te esqueças de que a importância dos acontecimentos ou das pessoa é muito relativa. — Calma! Deixe correr o tempo; e, depois, olhando de longe e sem paixão ao fatos e as pessoas, adquirirás a perspectiva, porás cada coisa no seu lugar e de acordo com o seu verdadeiro tamanho. Se assim fizeres, serás mais justo e evitarás muitas preocupações (Caminho, 702).
9. E a “grande mudança” referida pela entrevistadora nuca aconteceu — nem vai! Portanto, note como é importante entender o que é informação e o que não é. Enquanto a desinformação é instantânea, informar requer tempo, maturação — motivo pelo qual, logo acima, destacou-se as recomendações de São Josemaria Escrivá.
    Para referenciar esta postagem:
ROCHA, Pedro. Mídia X Papa. Enquirídio. Maceió, 22 mai. 2024. Disponível em https://www.enquiridio.org/2024/05/midia-x-papa.html.

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