2. Alberto Melloni dá mostras de que as intenções modernistas parasitam a Santa Sé e objetivam subverter. Sim! Não existe outro termo para tanto: trocar a ordem soteriológica pela sociológica, conforme a explicação inesquecível — foi no ano do meu nascimento — de São João Paulo II ao episcopado brasileiro, disposta no sexto parágrafo. Carta aos Bispos da Conferência Episcopal dos Bispos do Brasil (Vaticano).
3. Repare bem: não haverá um só momento no qual os ímpetos da subversão não investirão contra a Santa Igreja, porém, diante de tempos assim, nota-se todo o ódio pela frustração causada pelo Papa Franciso para este sínodo, donde, agora, Alberto Melloni prevê trevas numa crítica quase apocalíptica no melhor do estilo “eu avisei” — tadinho! Sínodo, a intuição e os problemas não resolvidos (Insituto Humanitas Unisinos).
4. Já Roberto de Mattei fala para ignorarem o famigerado documento, mas não à toa, uma vez que sua prudente intenção, já que as disposições não têm valor normativo (ao contrário do que se percebe nas notícias do Vatican News), busca evitar confusão de fieis desorientados — ou tu vai me dizer que não conhece pessoas piradas por conta disso? Papa Francesco, il Sinodo e il Sacro Cuore (Roberto de Mattei).
5. Adiante, Roberto de Mattei lembra que quase no mesmo tempo da divulgação do “Documento Final do Sínodo”, Papa Francisco publicou a Encíclica Dilexit Nos — e o professor encoraja repostas positivas às práticas recomendadas pelo Romano Pontífice. Cadê que Alberto Melloni faz menção ao Divino Coração de Jesus? Dilexit Nos (Vaticano).
6. Quando afirmo que basta aquilo que diz Alberto Melloni, é porque o modernismo nele representado está insatisfeito. Para os modernistas, as conclusões naquele documento são ignoráveis, mas não igualmente as observações de Roberto de Mattei, pois, para eles, era ali uma oportunidade de romper com a Tradição e aniquilar o Magistério.
Fumaça de Satanás
7. Não à toa incluíram uma aberração teológica no parágrafo 60 do “Documento Final do Sínodo” na esperança (maquinação, quero dizer, pois demônios não são esperançosos, mas tão somente demoníacos) de se abrir um pouco mais as portas e janelas à entrada da fumaça de Satanás — como foi dito no artigo Mulheres no Diaconato.
Lê-los sem ter uma boa catequese, sem ser evangelizado, termina sendo realmente arriscado.8. Claro! Dirão que Papa Francisco é o culpado por tudo isso, mas o quê exatamente? Ao certo, os parágrafos do “Documento Final do Sínodo”, para serem lidos e aproveitados em alguma porção, demandam conhecimentos minimamente catequéticos. Lê-los sem ter uma boa catequese, sem ser evangelizado, termina sendo realmente arriscado.
Minha opinião
9. Então, dando minha opinião, o que é o tal “Documento Final do Sínodo”? Sabendo que resulta de um grande processo de escuta, ele é a voz dos que desejam agradar a dois senhores, porém, desagradando “gregos” e “troianos”, nada vale como produção teológica, mas nos mostra como opera o modernismo denunciado por São Pio X. Para referenciar esta postagem: ROCHA, Pedro. Culpa do Papa? — Cartas Inquiridas #04. Enquirídio. Maceió, 05 ago. 2024. Disponível em https://www.enquiridio.org/2024/11/culpa-do-papa-ci-04.html. Pedro Rocha é católico, casado desde 2014 com Larissa Rocha – temos dois filhos na terra e um(a) com Papai do Céu. Tem por Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI) especial admiração, bem como por Dom Henrique Soares. Devoto por São Tomás de Aquino. Aluno de Padre Paulo Ricardo. Bacharel em Direito e Design, cursa nas áreas de Semiótica, Gestalt, Behaviorismo e Simbologia. Mantém particular interesse sobre gêneses e declínios civilizatórios na antiguidade e reflexos na modernidade. Instagram. Siga o perfil do Enquirídio no Instagram. Threads. Acompanhe o Enquirídio também pelas Threads.
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