23.10.21

O Gene Academicista

Pensar que nada nas ciências não presta é certamente o caminho mais curto para arrumar problemas graves, como a proliferação de um vírus por insistência no erro do achismo ou da subversão da fé em ideologias reacionárias travestidas de crenças. Porém, mesmo a academia sofre em mãos ideológicas.
Fogo de uma Igreja com Pessoal e Gado
Giovanni di Pietro Falloppi. Inferno.
1. Aquilo que deveria revelar o brilhantismo do pensamento humano, trazendo proveito à sociedade, encontra-se limitada por visões de mundo que não podem permitir a existência de Deus, canalizando toda sorte de trabalhos para permissividades que voltarão contra seus próprios idealizadores.

2. Ninguém pode negar os benefícios da ciência e, apesar de acharem que não, mesmo o clero sempre esteve envolvido com descobertas científicas, bastando lembrar tão somente das três maiores contribuições advindas de sacerdotes católicos, a saber: heliocentrismo (cônego Nicolau Copérnico); genética (monge agostiniano Gregor Mendel); Big Bang (padre Georges Lemaître). Lógico que existem outras, que caberão numa postagem específica deste Enquirídio.
3. Porém, mesmo a ciência foi contaminada pelo vírus da ideologia, motivo pelo qual sofreu mutações ao logo do tempo, provocando, infelizmente, diminuição do protagonismo de mentes brilhantes, desde graduandos até doutores, em substituição de pesquisadores instrumentalizados à entrega de resultados que atendam setores do globalismo, que dispensam as condutas morais em proveito da máxima exploração, pouco importando se de animais ou de seres humanos, praticando, desta maneira, a cultura do descartável, do substituível, do desprezível, tão combatida pela Santa Igreja, desde os leigos até o Santo Padre.
    Para referenciar esta postagem:
ROCHA, Pedro. O Gene Academicista. Enquirídio. Maceió, 23 out. 2021. Disponível em: https://www.enquiridio.org/2021/10/o-gene-academicista.html.

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