Continuando o podcast sobre as questões de Deus e as religiões, iniciadas no episódio anterior, qual seja,
A Divisão Divina I, não havia como deixar de lado as filosofias – ou a filosofia – que trata das coisas todas e que, por conta da globalização, acaba se tornando uma ferramenta de subversão nas mãos erradas.
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Viktor Vasnetsov. Deus das Hostes. |
1. Não se trata, pois, de uma conspiração. Aliás, tudo passa bem longe, mas os desdobramentos podem levar uma pessoa sã a crer que está diante de uma operação maligna. Verdade seja dita: se o maquiavelismo corporativo for maligno, então a operação também é, pois é disso que o mundo padece em termos temporais, ou seja, baseado no momento presente, das coisas que estão acontecendo agora. Conforme colocado em
A Divisão Divina I, as religiões, que surgem ou que já existem, assim como numa rinha de animais, estão sendo colocadas num campo bem estreito, bem fechado, para que possam brigar e, pela “sorte” maquiavélica, possam se aniquilar. Assim, quando temos no clero pessoas de bem, que querem o diálogo, as pessoas acham que isso seria uma frouxidão. Frouxos são aqueles que negam Nosso Senhor, mas afirmando serem cristãos. Mas os que apenas conversam, os que tentam dialogar, seja com os ateus, seja com os protestantes, seja com os muçulmanos, seja com os judeus, seja com os hinduístas, seja com os budistas? Conversar é algo simples, mas nos tempos de agora parecem ser habilidades supra-humanas – e isto está errado!
2. As coisas não funcionam assim no catolicismo. As portas da Santa Igreja estão abertas. Os julgadores não estão no plano terreno. Os pecados existem e precisam ser remediados, mas por quem? Nossa gente, ligada ao Pai por Jesus Cristo, pode passar pelo processo de remissão dos pecados, do arrependimento, da confissão. Significa que os católicos são melhores que os muçulmanos? Que os cristãos são superiores aos judeus? Não mesmo. O próprio julgamento já é a própria subversão. Logicamente, dizer que um irmão está errado, mostrando-lhe o erro, porém, tendo como certo a medida de Deus, isto não é julgamento; é orientação apenas.
3. Portanto, como sustentado em
A Divisão Divina I, nenhuma das declarações aqui estão fechadas. Podem sem imperfeitas, mas não são – e jamais serão – julgamentos para que nossa gente possa diminuir a religião dos outros. São apenas colocações para que todos possam tentar o diálogo, porém, sem negarem a Jesus Cristo.
Para referenciar esta postagem:
ROCHA, Pedro. A Divisão Divina II.
Enquirídio. Maceió, 23 out. 2021. Disponível em: https://www.enquiridio.org/2021/10/a-divisao-divina-ii.html.
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