25.8.24

Investigação Cartesiana VI

Segundo Padre Paulo Ricardo no programa Studiositas, os filósofos modernos, começando por René Descartes (1596-1650), revezaram-se em conhecimentos que determinaram o pensamento do mundo contemporâneo — em certa parte, visto que outra coisa precisa ser melhor abordada.
Imagem por I.A. A Transmissão de René Descartes a Baruch Espinoza.
1. Essa outra coisa poderia ser resumida facilmente em decurso histórico, onde mais fatores se uniram às causas e efeitos notados em diversos acontecimentos até culminarem na preocupação do Padre Paulo Ricardo acerca do ateísmo. Para isto, basta notar que nunca foi necessário um Descartes, mas tão somente alguns descrentes.

2. Na exposição de Padre Paulo Ricardo, as ideias ateias se propagaram mais ou menos como numa corrida de bastão intelectual, donde a equipe de pensadores se reveza em escritos até concluir a prova, dada pela atual conjuntura da sociedade ocidental, europeia (para ser mais preciso), inclinada às práticas do ateísmo.

3. Contudo, as ideias ateias, como sendo passageiros no espaço e tempo, precisam de veículos para irem de um canto ao outro por meio de vias, ainda assim recordando que ateísmo significa a negação integral de Deus, embora também possa ocorrer através da subversão da Verdade — mas o que isto quer dizer?

4. No decurso histórico, Deus envia seu Filho Único para redimir o pecado original — e isto é Verdade. Desde o início, alguns povos sequer poderiam entender o que é verdadeiro no Livro de Gênesis a respeito de Adão e Eva. Porém, aqueles que sabem e deveriam entender Jesus Cristo, há ao menos dois mil anos, rejeitam-No sistematicamente.

5. Neste ponto, pensa-se em um deus genérico do que em Jesus Cristo, donde aquele permite interagir com qualquer expressão gnóstica que Este não permite, mas tão somente através da Igreja Católica. Naquele, só um povo é salvo; Neste, todos os povos podem se salvar. Então, “deixem que creiam em falsos deuses ao invés do nosso”.

6. As falsas crenças se situam, posteriormente à Revelação, todas depois da expansão do islamismo, fazendo o cristão ficar entre a negação de Jesus Cristo por judeus e o Deus do islã, onde Nosso Senhor jamais morreu crucificado, negando sua história e a Verdade. Onde estes se dão as mãos, católicos não participam.

7. Essas falsas crenças atualmente são disseminadas no neopaganismo. Quando não têm força para negar Jesus Cristo, fazem contra Sua Igreja por uma via protestante, que bem participa daquilo na qual aqueles outros se dão as mãos. Onde seria isto? Padre Paulo Ricardo fala da rosa-cruz, mas não anteriormente ao início do século XVII.

8. No rosacrucianismo, Deus se torna naquele outro genérico. Porém, antes da ideia rosa-cruz se estabelecer no início do século XII, alguém ou algum grupo antes convencionou um modelo básico de pensamento que inicialmente deveria abarcar as religiões, mas que somente maquina em proveito da destruição da Igreja Católica.
E o “Discurso Sobre o Método” acaba sendo subvertido, assim como ousam os subversores contra a Bíblia Sagrada.
9. Descartes, cujas ideias foram utilizadas contra a Igreja Católica, não deu margem para esse ateísmo — e o “Discurso Sobre o Método” acaba sendo subvertido, assim como ousam os subversores contra a Bíblia Sagrada, mas não sobre o Corão muçulmano ou Torá judaica, incluindo as respectivas Sharia e Talmud, o que é curioso, não?
    Para referenciar esta postagem:
ROCHA, Pedro. Investigação Cartesiana VI. Enquirídio. Maceió, 25 ago. 2024. Disponível em https://www.enquiridio.org/2024/07/investigacao-cartesiana-vi.html.

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