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2. Os estados (França, EUA, Rússia, Brasil etc.) se tornaram na atualidade, ao menos em 2025, as extensões das mentalidades governantes (Macron, Trump, Putin, Lula etc.), significando que não necessariamente têm compromisso em preservar os interesses constitucionais dessas nações, mas, diante de um cenário de guerra, sobretudo ideológico, combater as ideias se tornou prioridade, quem sabe ao modo “custe o que custar”. Entretanto, discorrer a respeito dos interesses de cada um levaria muito tempo e certamente resultaria numa imprecisão imensurável, mas que, observando-se as consequências administrativas, ao menos do atual presidente brasileiro, cujo nome não deve ser repetido para que não seja isto caracterizado como invocação, sabe-se lá, parece-me transparente que concorrem com vontades do próprio Satanás. Afinal de contas, coletando dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada — IPEA, nota-se os índices de suicídio entre jovens crescerem exponencialmente, dobrando as ocorrências somente de 2022 a 2024, lembrando que aconteceram ao final do período de pandemia de Covid-19, que por si só já foi um projeto eugenista de máxima eficácia (para não falar dos engenheiros envolvidos, como é o caso do Dr. Anthony Faucci ou Dr. Tedros Adhanom). É que o ato suicida provém da vontade eugênica, que não à toa soma-se às demais, relativas à eutanásia, aborto, dentre as menos invasivas, do ponto de vista tirânico, enquanto regulam o aumento da criminalidade e decorrente marginalização dos cidadãos mais humildes ao estado de pavor social que remove das pessoas a coragem de se fazerem presentes por aquilo que possuem por direito natural, nem que sejam suas vidas. Os interesses dos governados se encontram diametralmente contrários aos dos que, pelo voto destes, estão agora no poder, revelando que não exatamente o povo é quem elege. Votam, lógico, mas não por convicções esclarecidas. Geralmente fazem por terem necessidades que acreditam que podem ser resolvidas pelas promessas de campanhas, que não são direcionadas aos compatriotas, apesar de parecer; são tão somente satisfações prestadas aos financiadores desses candidatos, geralmente com interesses globalistas e alinhados aos programas de redução populacional no mundo, como se vê na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidade — ONU. Interessante perceber como Chesterton acertou sobre serem eufemistas. No terceiro item dela, lê-se “3.7 Até 2030, assegurar o acesso universal aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, incluindo o planejamento familiar, informação e educação, bem como a integração da saúde reprodutiva em estratégias e programas nacionais”, que nas falas curtas é o mesmo que ensinar a mãe a abortar, dentre outros males, deixando ao encargo do Sugestionamento (link para o artigo que usa termo igual no título, sendo a razão desse “S” maiúsculo na palavra) as definições a respeito do “serviços de saúde sexual e reprodutiva, incluindo o planejamento familiar”. Ou as colocações no oitavo parágrafo de A Origem do Relativismo não denunciam justamente o que é a ADPF 442? Detalhe que não posso deixar passar: no site do próprio Supremo Tribunal Federal — STF há um destaque na página do processo da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental mencionada, indicando os objetivos eugenistas. 3. Vale dizer que nos abortos, morrem tanto os bebês, como as mães, seja no decurso do ato ou tempo depois (pouco ou muito, exceto quando se salvam, mas não sem sequelas), ainda mais numa sociedade de pessoas que enfrentam gravíssimos problemas (causados pelo governo) relacionados à marginalização, donde apenas nas mentes sugestionadas das impetrantes da ADPF 442, mulheres do Partido Socialismo e Liberdade — PSOL, descriminalizar o assassinato de crianças em gestação no ventre materno é a solução para reduzir o número de mortes maternas, contanto que mantem seus filhos e filhas. Dessa forma é que a narrativa de que os nascituros não são humanos, mas tão somente uma parte do corpo da mulher, viabilizaria o pensamento de que as genitoras não matariam; somente se livrariam dum “negócio” que foi colocado na barriga dela pelo boto-cor-de-rosa (personagem folclórico da região norte do país) — perdoem a ironia, que não deixo de dizer que não ajuda nesse processo de comunicação, mas que funciona como válvula de escape contra tamanha crueldade. Acredito que nem mesmo os Collins, autores do livro que citei lá no início do artigo, aguentariam as perversidades da mentalidade ideológica e partidária dessas brasileiras, mas que deram um passo muito importante ao correlacionarem as ideias de eugenismo no trabalho de Darwin no sentido mais obscuro possível, uma vez que ele era associado à academia (Royal Society — tratarei dessa questão mais adiante) e à linhagem maçônica herdada por seu avô Erasmus Robert Darwin (1731-1802), iluminista de Birmingham, responsável por legar sua compressão acerca da evolução, tanto ao neto já citado, quando ao outro, Francis Galton (1822-1911), quem de fato trouxe o termo eugenia à realidade. Em suma, se os que são mais bem adaptados são exatamente os sobreviventes da espécie, significa que tais adaptações precisam de condições mais favoráveis, sobretudo por uma lógica onde seres humanos optam pelas cidades ao invés do nomadismo já impossível no século XXI. Tratando-se de proporções civilizatórias, implicam em políticas públicas que prevejam o saneamento necessário à contenção da proliferação de marginais, que são, pelo juízo estatal, exatamente os indivíduos marginalizados ou passíveis da marginalização causada por governos (como do Partido dos Trabalhadores — PT), corroborando a percepção e provável tese de que os governantes não são aqueles que governam, lembrando daqueles, que não disse quem são, mas que patrocinam suas campanhas no período eleitoral (para não dizer desde antes em alguns casos). Neste ponto, seria realmente muito complicado não direcionar o pensamento à próxima intuição, de que os adaptáveis, seguindo os preceitos do darwinismo estrutural, na verdade se figuram mais como predadores que contam com presas fáceis.
É que a tal “seleção natural” não deu origem à teoria da evolução; ela tão somente confirmou que concepções anteriores já justificavam determinadas práticas em proveito de um poderio ainda preso pelas entrelinhas da pseudociência mistificada, mas que não tardou a surgir na visão de Galton sobre o que é eugenia.4. Antes de seguir a leitura, prezado leitor que leu até então, preciso explicar que um dos motivos para intercalar neste texto as questões da evolução e determinados problemas causados pelo governo, como no tocante às degradações, é a incontestável semelhança observada naquilo que projetaram os engenheiros eugênicos com diversos desdobramentos que acontecem atualmente. Assim sendo, quando trouxe a pessoa do avô de Darwin e o próprio como membro da Royal Society, foi tão somente para explicar que naquela sociedade científica as coisas não foram sempre tão voltadas à ciência propriamente. As mentes daquele tempo estavam imbuídas de um sentimento anticristão decorrente de conflitos de outrora, especialmente pela perseguição secular (com ou sem apoio de parte do clero da Igreja Católica ou de tantos outros protestantes) contra certas práticas, como eram aquelas feitas pelos alquimistas. Então, agora, decidiram emplacar uma revanche e trucidar as pessoas no mundo inteiro em troca da adaptação? Claro que não é bem assim! Mas não adianta acreditar que tal instituição não foi orientada inicialmente por uma mentalidade de misticismo, quando até mesmo “pó de pirlimpimpim” restou encontrado por pesquisadoras brasileiras lá na biblioteca da Sociedade Real (traduzindo agora o nome da coisa ao português), culminando em publicações pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, conforme disposto no sexto parágrafo de Ocultismo: Contextos e Controvérsias. É que a tal “seleção natural” não deu origem à teoria da evolução; ela tão somente confirmou que concepções anteriores já justificavam determinadas práticas em proveito de um poderio ainda preso pelas entrelinhas da pseudociência mistificada, mas que não tardou a surgir na visão de Galton sobre o que é eugenia. Verdade que ele originou métodos de relevância mundial, porém, sempre a depender de quem os utilizarão, uma vez que tais levaram o mesmo a pavimentar, talvez sem querer (querendo), robustas estradas argumentativas às próprias ideologias supremacistas, que não são próprias dos nazistas, como se sabe, mas dos que desejam, através da predação, assistirem os desassistidos a sucumbirem.
Uma inteligência incompleta
5. Os predadores não são inteligentes. Têm uma predileção, adquirida ou herdada, voltada à matéria, donde os feitos materiais acabam por servirem, porém, tanto ao bem, quanto ao mal. Com uma inteligência incompleta, tendenciam ao pensamento supremacista embasados pela sobrevivência do mais apto, que por sua vez desencadeia construções de toda sorte, ao ponto de gerarem as famigeradas guerras culturais ou raciais, incluindo as ideologias que são espalhadas cada vez mais nos ambientes acadêmicos, não por aqueles que fizeram o primeiro movimento no tabuleiro, mas por outros tantos que notaram que tal xadrez comporta mais jogadores. Assim é que a ocupação dos espaços se tornou crucial às imposições ideológicas, que não precisam ser explicitamente eugenistas, mas que condigam em gênero, número e gral à eugenia já projetada nas mentes de docentes e discentes no mundo inteiro. Significa dizer que quem adere às ideias eugênicas procura ocupar os ambientes onde prepondere sua percepção da adaptação do mais forte, independentemente se em universidades, quartéis militares, sociedades secretas (ou discretas, como dizem agora) e até a Santa Igreja. Qualquer lugar é lugar para esse tipo de gente. Desses feitos surgem as convenções cientificistas, consoante um esboço desse assunto presente em Do Misticismo ao Cientificismo, que não condiz com ciência, como se vê na descoberta genética da natureza biológica humana relativa às designações cromossomiais “XY” e “XX” para homens e mulheres, respectivamente, quando elas mais condizem com engenharias sociais voltadas à subversão da própria espécie em seres que não podem pensar, mas tão somente responder à estímulos, sobretudo os sexuais, que são maneiras de assumirem mais facilmente o controle das presas. Não é que, deste ponto, passem a devorá-las, mas condicionam-nas contra si mesmas no intuito de que se aniquilem por motivações enganosas, quando acabam por morrerem: primeiro, espiritualmente; depois, mentalmente; por fim, fisicamente. Existem uma gradação, como se nota, mas que qualquer destas que possa acontecer já significa um avanço no projeto, que tem por objetivo reduzir a população do planeta. Não à toa a pandemia de Covid-19 acelerou esse processo, causando não somente problemas durante, como depois, aumentando a mortalidade pela fragilidade orgânica, cada vez mais suscetível às infecções que acometem mais crianças e idosos (pelos dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada — IPEA), justamente os extremos que também desejam exterminar através da institucionalização mundial do aborto e eutanásia. 6. Mas o que tem a ver Darwin com isso tudo? Os ditames da sobrevivência do mais apto, que vem da tal lei da “evolução da espécie”, é a corrente de pensamento admitida de maneira exclusiva nas academias, excluindo-se qualquer interesse legítimo que questione sua suposta veracidade, mesmo que não passe de uma vã, mas mui nociva, ideologia. Enquanto uns defendem o evolucionismo, procurando o famigerado elo perdido no improvável ancestral comum dos humanos e primatas, proveitos mais pertinentes são garantidos pelos eugenistas. Todo discente em universidade pública no Brasil, especialmente federal, ligada ao Poder Executivo exercido pelo tipo de governante já tratado em parágrafo anterior, desejando ser pesquisador, necessariamente deverá admitir como inquestionáveis os “avanços científicos” já alcançados, mesmo que sejam somente convenções cientificistas, que não contribuem em nada para as sociedades ou que até se colocam como verdadeiras ameaças aos cidadãos em diversos estados, sejam esses ocidentais ou orientais. Acho que cabe aqui explicar um pouco do que se precisa entender acerca da convenção, que não difere do termo acordo. Mesmo a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, quem daria, como uma coisa supra-humana, legitimidade estatal ao país se ao menos fosse respeitada — e a entidade nacional que desrespeita ela atualmente com assustadora frequência é o Supremo Tribunal Federal — STF através do ativismo judicial, responsável por assumir prerrogativas legislativas próprias do Congresso Nacional. Apenas para registrar, Luiz Roberto Barroso, ministro e presidente atual desta corte (com seu “c” minúsculo mesmo), no início de fevereiro de 2025, disse que “democracias precisam de agentes públicos não eleitos pelo voto popular, para que permaneçam imunes às paixões políticas”, que é o tal eufemismo denunciado por Chesterton para dizer “estou pouco me lixando para o povo”, uma vez que ele também compõe o eleitorado brasileiro e é obrigado ao sufrágio para decidir qual político representa suas aspirações, dentre elas o ideal eugênico ao defender que criminalizar o aborto condiz com uma “má política pública”. Esse magistrado, nascido como todos através do processo gestacional (salvo sua origem ser extraterrestre), trata a si e ao próximo como coisa alheia no corpo da gestante, inclusive quando já possui reflexos motores e órgãos funcionando, indicando atividades próprias de quem é vivo. Se voltasse ao passado, precisaria informar à própria mãe que ser abortado corrobora com sua tese por uma “boa política pública”, onde a morte dele mesmo dentro ventre (exceto se concebido artificialmente por tecnologias mirabolantes, como no filme “Matrix”) através de técnicas horrendas de assassinato (como a injeção de cloreto de potássio no coração pulsante do bebê, repudiada pelos veterinário nos sacrifícios de animais muito doentes) não pode ser considerada crime — e aqui é quando Satanás começa a torcida: mata, mata, mata! Receio apenas que isso tudo ainda precise ser desenhado.
7. Insistirei no assunto só um pouquinho, pois Luiz Roberto Barroso já teceu comentários afirmando que abortar consiste numa conduta indesejável, mas... Não é que sua justificativa, certamente refletida sem aquela paixão política que diz não ter, esteja aquém de lógica. Como posto acima, ele tem uma inteligência incompleta, que tão somente persegue os ditames daqueles que detém o poder no mundo, donde o que é inobservado por ele resulta numa imensa provocação à mentalidade inconsequente, quando abortar, convencionada como ato lícito, primeiramente elevaria a discussão do que se poderia considerar assassinato para além daquilo que agora pode ser feito ainda no ventre, ou seja, eutanásia ou mesmo algo como um tipo de “recall” de crianças já crescidas (sabe-se lá como isso se daria — além de matar), porém, indesejadas por possuírem “imperfeições” genéticas, onde elas poderiam não ser aptas às determinações da “evolução da espécie” e a consequente necessidade de sobrevivência do mais forte. Digo aqui de indivíduos com autismo (de verdade, uma vez que existem pessoas que conseguem diagnósticos forjados no intuito de se beneficiarem dessa condição — o que é insano) e síndrome de Down como exemplos dentre tantos outros existentes. Depois, mesmo o que é crime em si voltaria à tona e certamente encontraria parâmetros por relativistas para excluírem da punibilidade os criminosos mais hediondos já conhecidos na literatura jurídica. Afinal de contas, Charles Manson (1934-2017), que não queria outra coisa além de promover uma guerra racial, para isso, matando uma mulher grávida (Sharon Tate) e a acriança dentro do ventre (dentre outros inocentes), consoante explicações em “Helter Skelter” (livro escrito também pelo próprio promotor do caso, Vincent Bugliosi). Neste sentido, aquele “lunático” estaria em conformidade com o tal darwinismo social, mas que, daí, Chesterton nos lembra que como todo eugenista é eufemista, situações assim acabam assustando suas mentalidades sugestionáveis, apesar do aborto e Manson servirem à mesma finalidade, qual seja, matar crianças e mulheres na brilhante ideia de salvar o planeta da espécie humana, causa de existir todos esses predadores. Mas claro que tudo isso é genial, porém, eugênico, digno de quem vê no pai do homicídio o modelo de negócio perfeito — o que bem é agradável a Satanás.
Ciência católica existe?
8. É que a sequência do raciocínio existe, donde o aborto, eutanásia ou qualquer outra maneira mais sofisticada para descrever o assassinato, ainda mais pela tutela de um estado já tomado pelos próprios governantes, acabam sendo não como uma ponta de um iceberg, pois tudo acontece na superfície; terminam realmente como princípio de anarquia e declínio da civilização. Chesterton em “Eugenia e Outros Males” faz uma definição do anarquismo excelente: não como uma coisa que perde o rumo e pode ser retomado, mas como algo que foge totalmente do controle. O que a mente de um eugenista não percebe é que ele é tão nazista quanto Adolf Hitler (1889-1945), porém, voltando ao eufemismo que lhe é tão próprio, percebem-se como verdadeiros empreendedores intelectuais de negócios e pesquisas que procuram soluções aos problemas que interpretam segundo suas próprias concepções do que são os humanos mais evoluídos e aptos à Nova Ordem Mundial — e o texto, quando chega nesse assunto, que já foi tão ridicularizada por Hollywood e a mídia em geral, parece que corrobora uma teoria da conspiração, né? Na verdade, não é não. Exceto por não conter nada de novo, essa ideia de ordenar o mundo é muito antiga e pertence à cultura humana desde quando surgiu, donde o que é crucial é a escolha acerca desse surgimento, pois, como se sabe, existem aqueles que preferem acreditar na “evolução da espécie”, cujo teor prático já se vê em concretização através dos projetos eugênicos ditados por aqueles que detém o poder numa luta constante pela predominância do mais forte, embora existam outros tantos que admitem a criação segundo a vontade divina, que bem desejou homens e mulheres em harmonia com tão poucas regras, que nem mesmo Luiz Roberto Barroso, no ápice da magistratura, conseguiria entender tão bem, como bem sabe a Santa Igreja ao longo de dois mil anos, desde quando foi revelada por seu Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, Filho de Deus. Quantos cientistas, católicos apostólicos romanos, não são verdadeiras referências em ciências? Há Santa Hildegarda de Bingen (1098-1179), responsável por contribuir com princípios da medicina, evidentemente embrionários naquele momento, durante a Idade Média europeia, assim como Nicolau Copérnico (1473-1543) e o heliocentrismo que ele defendia pioneiramente contra clérigos da época (sendo ele mesmo um cônego que pertenceu a Ordem dos Agostinianos), passando até por René Descartes (1596-1650), fundador da filosofia moderna, embora alguns achem que ele não era (por estudos precipitados que afirmam ter sido ele membro do “Colégio Invisível” da rosa-cruz — consulte a Investigação Cartesiana para mais detalhes), até que possamos concluir essa lista exemplificativa com Antoine-Laurent de Lavoisier (1743-1794), precursor da química, mas que foi condenado à guilhotina pelos ideólogos revolucionários iluministas franceses, mesmo sendo membro da Royal Society, e, finalmente, o frade agostiniano Gregor Mendel (1822-1884), precursor da genética.
De que as crianças e pessoas mais velhas, lembrando dos enfermos, não são quem sofrem mais com essa visão predatória da “evolução da espécie”.9. Por fim, agradeço por ter chegado neste derradeiro parágrafo, sabendo que todas essas coisas, mesmo densas ou de complicada aceitação, não lhes são estranhas, mas que, por uma cultura da morte em vias de normalização, parecem distantes ou que há explicações mais pertinentes para elas, embora o descuido e a dúvida em associação sejam, de fato, os melhores fatores à inércia necessária à concretização desse projeto eugênico. As questões nunca são sobre salvar os seres humanos. Salva-se baleias e insetos, mas não uma mãe com seu bebê ou um avô, que já não vê seu querido netinho. Investe-se na inteligência artificial, pois, como você agora sabe ou até já suspeitava, aqueles que detém o poder no mundo estão muito longe de serem inteligentes. Ninguém duvida da capacidade de um predador em capturar suas presas, muitas vezes de maneira extraordinariamente perspicaz, mas que não diverge em nada daquilo que se vê nos habitats mais selvagens: atacam os filhotes na ausência da família, que por sua vez pode ser afugentada no intuito de deixar as crias mais incapazes de escapar ao ataque, abandonando-as ou matando-as, às vezes como uma forma animal de misericórdia. Também procuram, lembrando que investem sempre em volume, raramente sozinhos, isolar os idosos e doentes, que não conseguem acompanhar o bando ou através da tática do afastamento familiar, quando o modus operandi acaba sendo o mesmo. Agora, diga-me se descrições como essas realmente não são verificáveis no contexto da humanidade. De que as crianças e pessoas mais velhas, lembrando dos enfermos, não são quem sofrem mais com essa visão predatória da “evolução da espécie”, da qual os eugenistas argumentam eufemisticamente ao tratarem da “reserva do possível” ou “mínimo existencial” ao rejeitarem a possibilidade de sobrevivência de um indivíduo com condições peculiares, geralmente negando-lhes tratamentos ou medicamentos por possuírem custos elevados, enquanto elevam os gastos da máquina pública, tratando-se do estado, mas não visando a melhoria nacional (no caso do Brasil, especialmente), mas dos projetos pessoais que demandam uma série de tramas necessárias à prática da corrupção já institucionalizada, utilizando o dinheiro dos contribuintes para predar eles mesmos. Os Collins em “A Ascendência da Ditadura Científica” tentam apresentar uma realidade muito difícil de imaginar, que é o que tanto fazem pesquisadores na modernidade ao reinventarem a roda a todo momento para lograrem algum status mequetrefe em qualquer uma das inúmeras revestias acadêmicas espalhadas no planeta, quando não são meros blogs propagandistas do academicismo ideológico. Na época da fundação da Royal Society até existia uma lógica básica pela qual tomou sua forma a partir de outro(s) grupo(s) mais reservado(s), sobretudo pela constante perseguição do pensamento, como há hoje no país, seja por uma parte do clero da Igreja Católica, governo secular, protestantes e algo que age como uma “mão oculta” pondo lenha na fogueira, particularmente no período da Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), donde uma década depois o espaço é aberto à gênese da Sociedade Real. Era uma resposta à barbárie que dizimou a Europa, que nos primeiros momentos contava com mentalidades intrigantes, cujas teses se envolviam com buscas por descrições da natureza, mas sem que esquecessem do Criador ou d’Ele se afastassem completamente, como se nota em Isaac Newton (1643-1727) ao escrever os “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”, tão Sir quanto Galton, que por sua vez tudo quis, fora Deus, motivo pelo qual títulos ou falsas ideias de pertença só embaralham a compreensão sobre o que é fazer ciência. Tempo depois, aquela instituição inglesa passou a admitir entidades demoníacas que possuíram corpos de gente como Jean le Rond d’Alembert (1717-1783), iluminista que disseminou o ateísmo através do movimento enciclopédico, que, por fim, proporcionou, dentre tantos males, as bases da Revolução Francesa (1789-1799), cujo teor educativo podemos muito bem notar pelas cabeças que rolaram, desde sua concepção até seu nascimento, inclusive de Lavoisier, admitido “fellow” daquela academia, assim como alguns desses enciclopedistas revolucionários, motivo pelo qual devo insistir em afirmar que tal rebelião se dirigiu à Santa Igreja e a todos os que se devotavam por ela. Afinal, após tudo isso, ao menos na França, Alemanha e evidentemente Inglaterra, incluindo adjacências e Países Baixos, entra em ascensão as religiões baseadas no cristianismo ou derivando-se daquelas que romperam laços com Roma (Santa Sé), piorando — ao menos assim estava — na modernidade pelo que digo ser uma modalidade de “ateísmo estrutural” em aproveitamento das estruturalidades que alegam ocorrer os socialistas e liberalistas (dentre tantas outras nomenclaturas), porém, pondo-as na “conta do Papa”. Então, para que esta conclusão não continue tão morosa, procure aqui mesmo no Enquirídio as publicações relativas, igualmente A Enciclopédia Maçônica da Revolução Iluminista. Os assuntos se conectam com bastante imprecisão, mediante exposições tão rápidas, verdade, mas que são desenvolvidas no blog de um cara que tem suas ocupações cotidianas e realmente não encontraria espaço para debater a história como ela deve ser, sem excluir os fatos que ligam as consequências, especialmente por um fio muito tênue e deveras penoso de se creditar imensos efeitos ao longo de tantas voltas dadas pela Terra, qual seja, a ideia; neste caso, a eugenia. Para referenciar esta postagem: ROCHA, Pedro. Cartas Inquiridas #07. Enquirídio. Maceió, 30 mar. 2025. Disponível em https://www.enquiridio.org/2025/03/de-genio-a-eugenista-ci-07.html.
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