12.10.25

A Grandeza de Um Menino

Para quem ouve Iron Maiden desde os 10 anos de idade e Johannes Brahms sabe-se lá desde quão novo (talvez de berço), Cidade Negra certamente não lhe entusiasme, mas um dos trechos que poderia ter um bom significado, morre pelas mãos do autor — o que é próprio de um suicídio musical.
Thomas Gainsborough. O Menino de Azul.
1. Na música “Girassol”, de Toni Garrido (dentre outros), vocalista da banda Cidade Negra, existe uma estrofe com esses dois versos: “Já que para ser homem tem que ter / A grandeza de um menino, de um menino” — o que é verdade por uma interpretação cristocêntrica somente deste trecho em isolado.

2. Jesus Cristo disse: “Deixe vir a mim os meninos, e não os embaraceis, porque o reino de Deus é dos que se parecem com eles. Em verdade vos digo: O que não receber o reino de Deus como um menino, não entrará nele.” (Lc 18, 16s). Ou seja, para ser homem tem que ter sim uma grandeza de menino.

3. Como este trecho remonta uma verdade do Evangelho e sendo o autor e vocalista do Cidade Negra adepto do candomblé, encontrou algum incômodo nesta letra, motivo pelo qual mudou para “Já que para ser homem tem que ter / A grandeza de uma menina, de uma mulher” em um programa de TV (Altas Horas).

4. Há algum tempo os homens sofrem com uma agenda de emasculação, tornando-se afeminados de maneira gradual ou, na hipótese de menor gravidade, infantilizados, desde as roupas que suam até seu comportamento subalterno a mulheres que vivem como em um eterno baile de debutante.

5. Enquanto essas mulheres castram seus esposos pelo feminismo que sequer sabem que são adeptas, fazendo-os vestir shorts curtos, bem acima dos joelhos, incluindo blusinhas na continha do corpinho e a calcarem sapatinhos graciosos, os homens de verdade são vistos como uma espécie que deve ser extinta.

6. Afinal de contas, as feministas dizem algo como “todo homem é potencialmente um estuprador”. Desta forma, melhor que sejam esses trogloditas incuráveis castrados preventivamente ou sistematicamente tolhidos dessa propensão natural — mas se eles se declararem “menines”, isso muda?

7. Os artigos do Enquirídio sempre trazem uma obra de arte como capa, relacionada ao assunto tratado, seja de um modo mais literal ou através de certa ironia (ou contradição). Neste ponto, vale a pena comentar a pintura escolhida, qual seja, “O Menino de Azul”, de Thomas Gainsborough (1727-1788).

8. Trata-se de um retrato (óleo sobre tela), que foi subvertido por uma ideologia gay, que não apenas trouxe uma percepção distorcida da obra de arte, como pode, talvez, revelar um ideal de inclinações à pedofilia por homossexuais (como nos casos de sacerdotes católicos que abusaram de meninos como os do quadro).

9. Motivo pelo qual Papa Bento XVI, em agosto de 2005, aprovou uma instrução aos seminários, para eles não mais admitam pessoas que afirmam ser homossexuais, deixando parte do clero ideológico tão furioso que atacaram seu próprio Romano Pontífice — vide caso do predador sexual Theodore McCarrick.
10. Como dito antes, melhor realizar a castração desses homens, ainda que sejam homossexuais, uma vez que são “potenciais estupradores”, salvo se os gays, como se vê, tiverem a grandeza de uma menina, de uma mulher, certo? Como a ação para castrar a pessoa condiz com tortura, melhor que achem outra solução.

11. Assim sendo, como um girassol amarelo, os “menines” de agora foram afeminados, infantilizados, como um ideal visto em “O Menino de Azul”. Aos que chegam à idade de vestirem calças compridas como sinal de que são homens de verdade, garantam para que elas não estejam coronhas ou coladinhas.

12. Cuidado também para que não sejam meros trogloditas contemporâneos, ao contrário do se vê em A Virtude da Fortaleza no Ordinário Masculino. Observa a Jesus Cristo, homem de verdade, que mesmo manso, não deixou que vendilhões continuassem profanando o templo — como deve ser seu corpo, porém, para quem habitá-lo?
    Para referenciar esta postagem:
ROCHA, Pedro. A Grandeza de Um Menino. Enquirídio. Maceió, 12 out. 2025. Disponível em https://www.enquiridio.org/2025/10/a-grandeza-de-um-menino.html.

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