23.4.25

O Conclave

Tudo o que é preciso entender a respeito da eleição do Romano Pontífice se encontra em um documento amplamente acessível, conforme se destacará na sequência do próximo parágrafo. Porém, sempre há aqueles que desejam profanar o sagrado através de práticas própria do entretenimento.
Hans Makart. O Conclave.
1. Esse documento é a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, durante o pontificado de São João Paulo II, “acerca da vacância da Sé Apostólica e da eleição do Romano Pontífice”, conforme disposta na sequência, incluindo as necessárias modificações realizadas por seu sucessor, Papa Bento XVI.
2. Informações auxiliares podem ser sempre consultadas pelos canais oficiais de comunicação da Santa Sé, incluindo o L’Osservatore Romano e o Vatican News, dentre outros, conforme a Constituição Apostólica Praedicate Evangelium, “sobre a Cúria Romana e o seu serviço à Igreja no mundo”, durante o pontificado do Papa Francisco.
3. Excetuando-se as disposições diocesanas, realizadas geralmente por pastorais de comunicação, validamente convergentes com a Santa Sé, todos os outros meios que, por sua vez, venham abordar o Conclave durante seu decurso, não são próprios para isto, incluindo este Enquirídio, que por tal motivo aproveita para iniciar os canais certos.

4. Verdade que existem diversos católicos que auxiliam bastante ao entendimento do Conclave, mas não à toa fazem sempre tendo em vista as disposições já mencionadas, quando eles mesmos direcionam os fiéis às informações fornecidas pela própria Santa Sé, como se preza, funcionando mais como pontes ao invés de fontes.

5. Ao contrário deste valioso serviço de doação, geralmente a grande mídia, mesmo que aponte as fontes certas de informações por ela veiculadas, tende a gerar distorções narrativas prejudiciais, motivo pelo qual devem ser desde sempre evitadas para assuntos da fé, assim como blogs, vlogs ou demais canais laicos (não confessionais).

6. Especulações acerca da eleição do Romano Pontífice tendem quase sempre à politização da fé, que por si só já implicam em subversão, sendo uma prática comum, embora detestável, realizada no âmbito do jornalismo, sobretudo em busca de audiência, prevalecendo, ao invés da verdade, questões utilitaristas às ideologias desejadas.

7. Externalizações de preferências sobre cardeais “A”, “B” ou “C” não são necessariamente problemáticas. Entretanto, afirmações de que um membro do Colégio dos Cardeais no Conclave, elegível ao papado, poderia ser um mal pontífice, implicaria em conclusões lógicas tão vis, que uma pequena amostra se dá adiante.

8. Se um cardeal, eleito Papa, recebe um voto de desconfiança, questiona-se, antes de tudo isso, também sua escolha ao Colégio Cardinalício por seu antecessor, que por sua vez também se tornará suspeito. Isto quer dizer que não foram inspirados pelo Espírito Santo no Conclave, ao longo do pontificado? Anátema!

9. Por fim, que possam com orações ser consultados os canais certos durante o Conclave por aqueles que desejam receber informações fidedignas a respeito deste momento, pelo qual passa a Santa Igreja de Nosso Senhor, sob o véu de Sua Mãe, Nossa Senhora, na eleição do sucessor de São Pedro, Vigário de Cristo na Terra.
    Para referenciar esta postagem:
ROCHA, Pedro. O Conclave. Enquirídio. Maceió, 23 abr. 2025. Disponível em https://www.enquiridio.org/2025/04/o-conclave.html.

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